segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Como nos conhecemos...




Vivi e Yara,
O blog tá demais. Que emoção! Esperamos 6 meses por esse
momento e agora falta tão pouco...
Talvez valesse a pena contar como nos conhecemos. Gosto muito de falar da primeira lembrança que tenho de vocês. Com você, Vivi, nos conhecemos aos 5 anos de idade, na escola. Entramos e saímos juntas de um colégio religioso em Copacabana, de onde seguimos para a faculdade. E foram anos muito bons, de convivência intensa e feliz, com momentos difíceis, mas a grande maioria com muita diversão, alegrias e que deixaram saudades. Dizem que quando temos este sentimento é porque valeu a pena
 e não tenho a menor dúvida disso.

Então, aos 5 anos de idade, depois de alguns dias de aula no que era uma pré-alfabetização, me virei para a Vivi e joguei, na lata:"Aposto que você não sabe o meu nome." E ela, inteligente desde que nasceu, respondeu, olho no olho: "Sei sim. É Débora." Ai, me ferrei! E eu que não sabia o dela! Já começou por aí, uma lição de vida atrás da outra, encurralando a minha prepotência. E o que sabem duas crianças de 5 anos? Talvez menos que duas de 13, que foi quando conhecemos a Yara. Eu e a Vivi, já grande amigas, inseparáveis, fomos chamadas pelo Coordenador (Chico-Chico-Chico-Chico-Chiiiiiiiiico) do que, na época, era o ginásio. Pensamos: "Ooooops... O que foi que fizemos desta vez?". Ao chegar à sala dele, encontramos uma menina com carinha de anjo, cabelinho bem encaracolado e comprido, óculos e olhar sério. Ela era israelense, estava entrando na escola naquele dia e fomos chamadas para recebê-la em nossa turma. O ensino de hebraico sempre foi muito forte nesta escola e era uma língua que dominávamos, pode-se dizer, razoavelmente. Começamos a falar com ela neste idioma, explicando como funcionava tudo por ali, quem nós éramos, como era a nossa turma. Depois de uns 10 minutos gastando a língua do Rei David, ela vem, com empáfia e num português quase sem sotaque:"Porrque vocês estão falando assim?". "Ué, você fala português?", perguntamos, ao mesmo tempo. "Clarro!", com o erre gutural que até hoje a denuncia. Muito prazer, esta é a Yara. Nada melhor que esta história para apresentá-la.

A última vez que a vimos foi aqui no Brasil, há 7 anos. Ela veio com o Daniel, na época com 2 anos, e agora tem também o Lior e nem preciso dizer que os dois são lindos! Vemos os meninos em tempo real, pela internet.
 E ela vê o Jonas, filho da Vivi, que ainda não conhece pessoalmente.

A saudade vem apertando, mas a certeza de que vamos nos ver em breve - 20 dias para a Yara, que está sempre 5 horas na nossa frente, lá em Israel - nos faz saborear cada momento.

Ai, Tempo, passa rápido agora, mas fica devagar na viagem, tá?

Amigas, beijos para vcs duas!
E uma música brega para finalizar: "Nosso amor é lindo, é tão lindo....."

Bjs,
Débora

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